Greening

GreeningTambém chamado de huanglongbing (HBL), o greening, é uma doença de difícil controle. Provavelmente é originário da China, e hoje afeta seriamente a produção de citros na Ásia e na África.

O agente causal é uma bactéria com crescimento limitado ao floema (vasos que distribuem a seiva elaborada), chamada provisoriamente Candidatus Liberibacter spp. Antes da constatação no Brasil, existiam duas formas de bactérias causadoras do greening: Candidatus Liberibacter africanus, associado à forma africana da doença, e Candidatus Liberibacter asiaticus associada à forma asiática.

SINTOMAS:

Ramos e folhas: O sintoma inicial geralmente aparece em um ramo ou galho, que se destaca pela cor amarela em contraste com a coloração verde das folhas dos ramos não afetados. As folhas apresentam coloração amarela pálida, com áreas de cor verde, formando manchas irregulares (mosqueadas).

Frutos: O fruto fica deformado e assimétrico. A parte branca da casca, em alguns casos, apresenta um espessura maior que o normal. Também ocorre redução no tamanho dos frutos e intensa queda. É comum a ocorrência de sementes abordadas. O fruto pode apresentar internamente diferença de maturação nas diferentes partes, ou seja, ter um dos lados maduro (amarelo) e o outro ainda verde. Na casca podem aparecer pequenas manchas circulares verde-claras que contrastam com o verde normal do fruto.

TRANSMISSÃO:

Os pesquisadores acreditam que a doença seja transmitida por um vetor Diaphorina citri, um pequeno inseto que mede de 3 a 4 mm e que é comum nos pomares brasileiro e na planta ornamental conhecida como falsa murta (Murraya paniculata).

CONTROLE:

As pesquisas ainda estão no início, mas já é possível fazer algumas recomendações de controle, embora não se saiba como será o comportamento da nova doença no Brasil. As recomendações são baseadas nas duas formas de greening - asiática e africana - conhecidas em outros países. As indicações se baseiam em três medidas de controle:

  • O primeiro passo é adquirir mudas sadias, produzidas em viveiros protegidos, que seguem a legislação fitossanitária;
  • Eliminar as plantas doentes assim que apresentem os primeiros sintomas, para que não sirvam de fonte de contaminação para outras plantas da mesma propriedade e dos vizinhos;
  • Fazer o controle químico do vetor com a aplicação de inseticidas.
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