A doença é causada pela bactéria Ralstonia solanacearum, raça 2. A disseminação da bactéria pode ocorrer de diferentes formas, dentre as quais se destacam o uso de ferramentas infectadas nas várias operações que fazem parte do trato dos pomares, bem como a contaminação de raiz para raiz ou do solo para a raiz. Outro veículo importante de transmissão são os insetos visitadores de inflorescências, tais como as abelhas (Trigona spp.), vespas (Polybia spp.), mosca-das-frutas (Drosophila spp.).
SINTOMAS:
- Em plantas jovens caracterizam-se pela má- formação foliar, necrose e murcha da folha cartucho ou vela, seguidos de amarelecimento das folhas baixeiras.
- Em plantas adultas, ocorre amarelecimento das folhas basais e murcha das folhas mais jovens, progredindo para as folhas mais velhas. Em solos férteis, com bom teor de umidade, ocorre quebra dos pecíolos junto ao pseudocaule, dando à planta o aspecto de um guarda-chuva fechado.
- No pseudocaule, escurecimento vascular, não localizado, de coloração pardo-avermelhada intensa, atingindo inclusive a região central. O escurecimento vascular também ocorre no engaço.
- No rizoma, além do escurecimento vascular na região central, ocorre também na região de conexão do rizoma principal com o rizoma das brotações.
- Nas ráquis masculina e feminina pode ocorrer escurecimento vascular, na forma de pontos avermelhados dispostos uniformemente.
- Nos frutos, além do amarelecimento precoce, observa-se o escurecimento da polpa, seguido de podridão seca.
- Exsudação de pus bacteriano de coloração pérola clara, logo após o corte de órgãos infectados.
CONTROLE:
A base principal do controle do moko é a detecção precoce da doença e a rápida erradicação das plantas infectadas como das que lhes são adjacentes, as quais embora aparentemente sadias podem ter contraído a doença.
A erradicação é feita mediante a aplicação de herbicida como o glifosate, injetado no pseudocaule na dosagem de 1 ml do produto comercial por planta adulta e/ou por chifrão.