Sem causa ainda confirmada, a MSC é uma doença de combinação copa/porta enxerto, que manifesta os sintomas na região da enxertia em plantas sobre porta-enxertos intolerantes. Suspeita-se que seja causada por um vírus transmitido de forma bastante eficiente por um vetor aéreo.
SINTOMAS:
O primeiro sintoma observado é a perda generalizada do brilho das folhas, apresentando um aspecto pálido. Geralmente, ocorre perda de turgidez, acompanhado de desfolha parcial. Em estágio mais avançado ocorre a desfolha total.
Raízes e radicelas apodrecem. Isso acontece porque os vasos do floema, que transportam os produtos da fotossíntese para toda a planta, ficam bloqueados. Pode acontecer antes de aparecerem os sintomas na copa.
O sintoma característico da doença, que permite o seu diagnóstico, é a cor amarela, tendendo para o alaranjado, que aparece na parte interna da casca do porta-enxerto, abaixo da zona de enxertia.
Este sintoma pode ser visível ao se retirar a casca ou ao raspar as camadas internas.
Outros sintomas podem ou não ocorrer, como seca de ponteiros, falta de brotações e morte repentina da planta com os frutos ainda aderidos.
CONTROLE:
Envolve alguns riscos fazer afirmações para o controle ou a prevenção de uma doença, cuja causa, ainda não está cientificamente comprovada.
As recomendações são baseadas no que foi observado até agora durante pesquisas realizadas desde o aparecimento da MSC.
- A medida mais importante, é não transportar mudas, borbulhas e cavalinhos das regiões contaminadas para aquelas onde a doença ainda não foi constatada.
- Nas áreas afetadas, recomenda-se a subenxertia com porta-enxertos tolerantes - de tangerina Cleópatra, Sunki ou citrumelo Swingle - em árvores sobre limão Cravo.
- Produzir e plantar mudas em diferentes porta-enxertos tolerantes;